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O nome já diz tudo…

Hinos POG

Desculpem amigos, mas não consegui evitar em publicar isto:

Em rodas de bar na sexta-feira, alguns POGramadores se reúnem para contar suas proezas. Nestas rodas surgiram alguns hinos em homenagem à esta arte que atravessa séculos. A seguir um exemplo:

Baseado na canção “Flor de Lis”, de Djavan.

Que bom meu Deus,
É o fim, tudo acabou
Que bom que compilou…
Eu sei que o erro que aconteceu

Mas não sei o que fez
Tudo mudar de vez:
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que POGuei, que POGuei, que POGuei,
Que POGuei…

Será talvez que na atribuição
Ou na declaração eu fiz lambança
Com essa coisa de usar Matriz
Porque com Tree não quis

Varrer desde a raiz
Com uma porção de If’s…
E foi que eu fiz a classe mais fuleira, fuleira,
Com certeza o meu problema foi a Pilha.

[refrão]
Quando eu inseri na Pilha
Resetou, deu erro
O Break parou com a Fila
Nem minha Lista varreu.
(BIS)

Enjoy!

Tomás Vásquez

Fonte: http://desciclo.pedia.ws/wiki/POG

Pen Drive ou Canivete Suíço?

É fato que os Pen Drives dominaram o mercado de armazenamento móvel, dando fim a aquelas famigeradas caixinhas pretas que guardavam alguns míseros arquivos, chamadas de “disquete”. Os profissionais de TI o mantiveram vivo por um tempo pois ainda era necessário dar o “boot” por disquete em algumas máquinas mais antigas, ou mesmo em servidores. Mas até nisso os Pen Drives e CDs tem feito e muito bem.

Mas é óbvio que, mais do que o dispositivo de armazenamento, o que vale realmente é seu conteúdo. O melhor de tudo é que esse conteúdo não se limita a documentos, planilhas, apresentações e fotos. Pode também ser composto de aplicativos.

É verdade que 90% destes precisam de algum tipo de instalação para tirar proveito das vantagens do sistema operacional, mas existem um pequeno grupo que conseguem executar de forma autônoma, bastando apenas ter o arquivo executável em mãos.

Porém, não porque são aplicativos autônomos que eles farão apenas coisas simples. Em alguns casos podem até salvar a pele. Por exemplo, apesar de ser um formato padrão, ainda é possível encontrar computadores com Windows se um leitor de arquivos PDF. Para isso existe uma versão do Foxit Reader, um aplicativo leitor de arquivos no formato PDF que pode funcionar a partir do Pen Drive, bastando executá-lo. Abaixo cito outros exemplos:

Firefox – Uma versão móvel do browser, com a grande vantagem de poder levar seus favoritos para qualquer lugar!
GIMP – Editor de imagens avançado, com tantos recursos quando o Photoshop
VLC Media Player – Aplicativo para executar mídias em diversos formatos
Miranda IM – Mensageiro instantâneo que conecta com a maioria das redes como MSN, AIM e Yahoo

Há também ferramentas avançadas que executam tarefas como backup e clientes Telnet. Também há pequenos jogos (cuidado com o chefe!) e outros utilitários.

Existem um site especializado neste tipo de aplicativos chamado PortableApps.com. O link para o mesmo é: http://portableapps.com/

Há ainda um pacote que oferece um apanhado de aplicativos já reunidos que disponibilza um conjunto de ferramentas para as necessidades mais comuns. Facilita bastante.

Resumindo, ter um Pen Drive deixou de ser um luxo para ser uma necessidade. Cabe a você tratá-lo como um “disquetão” ou como uma poderosa ferramenta para o dia-a-dia.

Abraços

Tomás Vásquez

Conhece a POG? Tenho certeza que sim!

Para o desenvolvedores, a primeira impressão diante da definição da POG é uma bela gargalhada. Nada melhor do que a própria definição:


Definição de POG

A Programação Orientada a Gambiarras (POG ou WOP – Workaround-oriented programming) é um paradigma de programação de sistemas de software que integra-se perfeitamente a qualquer grande Paradigma de Programação atual.

A Programação Orientada a Gambiarras foi uma evolução natural do uso do Programa Bacalhau, também conhecido como ATND – Artifício Técnico Não Documentado, dos anos 1.960–80, e vem de uma antiga expressão brasileira, “Para quem é, bacalhau basta” (época em que o peixe seco ainda era barato). Programadores e analistas mais preocupados em usar buzzwords costumam utilizar o termo workaround para impor respeito.

O pessoal da equipe de desenvolvimento com que trabalho não conseguiu resistir nem à primeira definição.


Mas venhamos e convenhamos, o motivo de tanta risada não foi só o texto bem elaborado, mas o sim o fato de muitas dessas definições refletirem muitas verdades que vivemos no dia a dia. Alguma delas são no mínimo fundamentais:


Nonsense Flag

Por um legítimo impulso gambiarrizador solucionador de problemas, o desenvolvedor salpica um monte de variáveis com nomes sensacionais como “newCounter2“, “jaTrocouDeAba“, “passouPorAqui“, “numeroMagico“, “naoAchou” e etc.

Mega Zord

Programadores dos anos 80 o conhecem como Daileon. Semelhante ao padrão Lone Wolf. Motivo: criar várias funções, cada uma executando um passo de um algoritimo, causam lentidão no sistema por este ter que interromper seu fluxo para chamá-las. Esse problema pode ser resolvido com uma única e gigante guerreira função, que recebe vários parâmetros que definirão o que esta deverá fazer. Geralmente usado em conjunto com Nonsense Flag.

Exemplo(Atenção! A quebra de linhas foi usada aqui apenas para melhor entendimento! Evite essa prática! Escreva os parâmetros todos em uma única linha para não comprometer a eficiência do código!!!):

//Processa
public static Object processar(String file, int dados, char variavel, Object status, int linhas,
String query, String usuario, string senha, String banco,
String host, int dia, int mes, int ano, Object entrada,
Object saida)
throws Exception {
//Aí é aquilo, mermão…


return processado;
}

Esse padrão também pode ser usado com SQL. SELECTs aninhados devem ser evitados pois diminui a eficiência, foda-se se ninguém entender que merda aquilo faz.


Simplesmente fantástico! Você programador, se sentir-se tão familiarizado quanto eu fiquei, bem vindo ao clube!

Abraços

Tomás

Fonte: http://desciclo.pedia.ws/wiki/POG