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HP lança o Voodoo Envy 133 para competir com o MacBook Air

Mais fino que o MacBook Air

O novo laptop da HP, o Voodoo Envy 133, é mais fino que o MacBook Air. Ele tem 1,79 centímetro de espessura e pesa apenas 1,54 quilo. Ainda como o Air, ele não tem drive ótico interno. Mas o laptop já vem um drive externo na caixa, além de bateria substituível, o maior passo à frente do laptop da Apple.

Internet sem iniciar o Windows

Em termos de conectividade, a máquina conta com uma porta HDMI, uma USB, uma compartilhada USB/E-SATA e webcam VGA. O Voodoo Envy 133 tem Wi-Fi, Bluetooth e conectividade com banda larga móvel. portátil usa ferramentas Splashtop, para conexão à Internet sem necessidade de iniciar o Windows. Além disso, plugando um cabo de Ethernet, é possível ligá-lo a um roteador wireless ponto-a-ponto.
O modelo usa um processador Intel Centrino e está disponível nas cores branca ou preta, com tela de 13,3 polegadas. O HP Voodoo Envy 133 custará 2.100 dólares nos Estados Unidos.

Tudo bem que copiar é feio, mas tem aquele velho ditado: “A cópia só é válida quando é melhor que a original”. Mas o que importa é ponto de vista do consumidor, e nesse ponto a concorrência entre as gigantes só nos traz benefícios.

Cabe a nós aproveitar…. então, bom proveito!

Fonte: IDGNOW

Tomás Vásquez
http://www.tomasvasquez.com.br

Inventando um PC mais disponível

Confesso que a tempos espero por de um computador algo parecido com o celular, pelo menos na questão disponibilidade.

Explico melhor. O celular é o dispositivo mais disponível que se tem hoje em dia (também por ser o mais acessível). Quando se precisa de alguma informação, basta tirá-lo do bolso e ela está lá, a um par de cliques. Pode ser algum contato, foto, arquivo ou até mesmo filmes, emails, páginas web, vídeos e até mapas nos celulares mais avançados.

Fazendo um curto comparativo com um computador, mesmo sendo um notebook, sem considerar o tamanho, até porque alguns notebooks tem um tamanho bem reduzido, não é preciso esperar todo o tempo de carregamento para se ter acesso a alguma função. Esse tempo muitas vezes pode chegar a minutos dependendo de qual a função é uma eternidade dependendo da situação, e não falo somente de negócios, mas do dia a dia também, inclusive tarefas de entretenimento. Mecanismos de hibernação auxiliam na tarefa, mas nada que funcione de tal forma que seja comodo e até desperte a vontade de usar o aparelho somente pela função. Essa espera ainda é um preço a se pagar.

Felizmente alguns fabricantes estão quebrando os paradigmas do computador tradicional e evoluindo para novos conceitos. Em evidência a Asus, primeiro com o EeePC, notebook de dimensões reduzidíssimas e preço acessível. Agora vai lançar notebooks que levarão poucos segundos para passar da condição de desligado à de prontos para navegação na internet.

Os modelos, anunciados na Computex, feira de tecnologia que acontece em Taiwan, devem chegar ao mercado no final de junho.

A exemplo dos notebooks que podem ser usados como toca-DVDs sem que seu sistema principal seja executado, os laptops terão acesso rápido ao navegador Firefox e atalhos para Skype, multimídia e jogos.

Notebook ASUS
Tela de acesso rápido a aplicativos como Firefox e Skype; sistema da Asus é baseado em Linux e imune a pragas do Windows

De acordo com David Spleiser, porta-voz da empresa DeviceVM, que desenvolveu o sistema Splashtop (batizado de Express Gate nos modelos da Asus), além da velocidade, a tecnologia vai dar mais segurança on-line ao usuário –é baseada em Linux e imune a pragas destinadas ao Windows– e gastar menos eletricidade.

“O sistema liga e desliga instantaneamente, e o usuário pode desacelerar o uso do processamento enquanto navega na internet, porque o browser consome pouca energia.”

De acordo com ele, o sistema cria “uma nova maneira de lidar com um computador. Ele vira mais um utensílio doméstico, como uma TV ou uma torradeira”.

Tecnologia

Os aplicativos ficam integrados ao Bios –o primeiro sistema executado pelo computador ao ser ligado. Dessa forma, eles são executados antes que o sistema operacional destinado ao usuário precise ser ativado.

A Asus já tinha lançado placas-mãe com o recurso Splashtop, que foi apontada pela revista “PC World” como uma das 25 tecnologias mais inovadoras do ano passado. O recurso tem algumas limitações: por exemplo, não é possível fazer downloads para o disco rígido do computador.

A Computex, onde foi feito o anúncio da Asus, é a maior exposição de tecnologia da informação da Ásia e uma das maiores do mundo. Ela acontece em Taipé (Taiwan).

Fonte: Folha de São Paulo

Tomás Vásquez
http://www.tomasvasquez.com.br

Emoticons para carros? No mínimo hilário…

É, não faltava mais nada. Que a internet e seus costumes invadem o dia a dia com suas abreviações, manias e outros tralálás é inevitável, mas algumas coisas passam um pouco dos limites do bom senso.

Bem, tudo é uma questão de referência, mas focando no título deste post, um produto lançado no site www.drivemocion.com disponibiliza um equipamento que adiciona ao automóvel a possibilidade de se expressar através de emoticons.

Vai de gosto, mas pessoalmente prefiro ver isso no carro dos outros…

Abraços

Tomás Vásquez
http://www.tomasvasquez.com.br

Internet muda o aprendizado no Brasil

Sem querer ser tendencioso, o Jornal Nacional desta semana publicou uma série de reportagens sobre como anda a evolução da tecnologia nos dias de hoje e o impacto que isso tem causado no dia a dia do todo cidadão.

Abaixo coloco alguns pontos que me chamaram a atenção, principalmente por tratar sobre educação, aspecto que anda tão deficiente no Brasil atualmente.

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A expansão do número de computadores, que incluiu milhões de pessoas na internet, também tem reflexos diretos na educação, tanto em casa quanto na escola.

A expansão do número de computadores no Brasil, que incluiu milhões de pessoas na internet, também tem reflexos diretos na educação, tanto em casa quanto na escola. É o que mostram Flávio Fachel e Alberto Fernandez, na terceira reportagem da série que o Jornal Nacional exibe, nesta semana, sobre a tecnologia dos computadores na vida dos brasileiros.

“Quero ser piloto de avião”. “Médico”. “Veterinária”, dizem crianças.

Desejos de infância ilhados no meio do Atlântico. Para eles, faltam oportunidades nas escolas. Sempre foi difícil trazer e fixar professores do ensino médio em Fernando de Noronha. Imagine, então, manter um curso superior.

Quem pretendesse ir além do ensino médio, precisava ir rumo às universidades do continente. Ano após ano, o paraíso no meio do Atlântico via os seus jovens mais brilhantes irem embora.

É dia de despedida para Roberta Pereira. “Todo o pai tem que estar sempre com uma mala pronta dos filhos, porque de uma hora para outra eles têm que ir embora”, conta Elenilda Pereira, mãe de Roberta.

Ela vai continuar os estudos longe da família, no Recife. “Muita tristeza e saudade”, lamenta Elenilda.

Mas, no coração da ilha, os computadores ligados à internet avisam: para uma turma, o futuro pode ser em Fernando de Noronha mesmo. Eles vão ser os primeiros administradores, pedagogos e biólogos formados em Fernando de Noronha.

“Vocês não vão ter acesso aos professores. O curso vai oferecer teleconferência onde o professor vai estar ao vivo no qual você vai perguntar aqui e o professor vai responder de lá”, explica o professor.

Era tudo o que o aluno de biologia Fernando Paulo de Oliveira queria. Mergulhador experiente, acostumado a mostrar lagostas, arraias e tartarugas aos turistas, ele quer agora entender tudo o que vê no fundo do mar. Graças à Internet, o guia vai virar cientista.

– O teu horizonte ia até onde?
– Até aquela ilhota ali.
– E agora, com esse curso?
– Fica ilimitado. Jamais imaginaria chegar tão longe que hoje eu já imagino que eu possa chegar.

Em uma escola do Rio, também não há limites para a imaginação. É desde cedo que se aprende a estar no comando da tecnologia.

Aos 5 anos, aulas de robótica. O laptop se confunde com brinquedos educacionais. “Eu aprendo muita coisa”, conta uma menina.

A imagem é bonita, mas a alfabetização tecnológica ainda está longe de ser regra no Brasil. Professores da Universidade de Campinas acompanharam o desempenho de alunos do ensino fundamental e do ensino médio em escolas públicas e chegaram a uma conclusão reveladora.

“O resultado é que, independentemente da classe econômica e da série, os alunos que sempre usam o computador para fazer a lição de casa têm, em média, notas piores de alunos que nunca usam”, afirmou o professor Jacques Wainer, da Universidade de Campinas (Unicamp).

A pesquisa não diz por que isso acontece. Mas quem acompanha de perto a relação entre os jovens e os computadores tem pistas.

“Quando se fala: ‘Vamos abrir uma sala de informática’, estamos focando apenas na técnica. Desenvolver uma proposta pedagógica, desenvolver uma metodologia para o uso dessa tecnologia, capacitar continuadamente esses professores é realmente o que faz diferença”, afirma Rodrigo Baggio, do Comitê para a Democratização da Internet.

Já há quem ouse chamar lugares assim de ‘cemitérios do conhecimento’. Nas bibliotecas escolares, enciclopédias inteiras esquecidas pelos alunos. Trabalho? Só para a equipe de limpeza.

Quem tem mais de 30 anos, lembra como eram os trabalhos no tempo da escola. O professor passava o tema e os alunos vinham até as bibliotecas consultar livros para produzir as pesquisas.

Hoje, na época da internet, são raros os alunos que vêm até as estantes pra resolver o problema. Preferem usar a ponta do dedo. “Dou um Control C + Control V”, confessa a estudante.

Control C captura o texto na tela. Control V põe onde você quiser. Rápido e irresistível. São os comandos preferidos da geração ‘copia e cola’. “Não tenho o costume de ler. Não gosto e faço outra coisa”, revela a estudante.

Diga isso para a exigente professora Cláudia Afonso. No ano passado, desconfiada, ela resolveu investigar de onde teria vindo tanto conteúdo nos trabalhos de iniciação científica. Descobriu que todos os alunos usaram as tais teclas milagrosas: Control C + Control V.

“A gente fez uma contra-pesquisa na internet, buscando site por site de origem e riscando os trabalhos, dizendo: ‘Aqui está no site tal’. E demonstrei que havia ali uma cópia”, contou Cláudia Afonso.

Um trabalho copiado no colégio, outro na faculdade. A psicopedagoga Alba Maria Leme Weiss alerta: a multiplicação da preguiça intelectual logo, logo, cobra seu preço. “A gente corre um risco de uma geração medíocre, de uma geração mediocrizada. De querer tudo rápido, tudo fácil, só que o mercado de trabalho não vai aceitar isso. A vida não aceita isso”, avalia Alba Maria.

Os computadores estão chegando. O Governo Federal já começou a distribuir laptops para alunos da rede pública. A meta é fornecer, nos próximos anos, equipamentos para 300 escolas em todos os estados do Brasil, mas só as máquinas.

Simão Pedro Marinho, consultor do Ministério da Educação, deixou claro de quem será a responsabilidade de transformar a geração ‘copia e cola’ em uma turma mais criativa. “Quem vai fazer essa história são as escolas. Não tenha dúvida, são as escolas. As escolas farão a mágica que puder fazer. E cada mágica no seu contexto”, ele alega.

De cada 100 brasileiros, apenas 30 usam a internet para estudar e só quatro fazem cursos à distância pelo computador. Nesta quinta, você vai saber se estamos preparados para as conseqüências do uso de tanta tecnologia.

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Para aqueles que gostam de discutir sobre o assunto Educação, ficaria muito grato de receber comentários e até abrir um grupo de discussão a respeito.

Um grande abraço

Tomás Vásquez
http://www.tomasvasquez.com.br